Saturday, April 2, 2011

Verão, férias, viagens...*







* (suspiro...)

sobre as futilidades da vida


Se há momentos em que me apetece pensar e sonhar com coisas fúteis, são sem dúvida quando tenho mais trabalho e coisas sem graça para fazer.
Para arejar ideias, para obter inspiração, para simplesmente relaxar. Não há melhor!
Por isso, e especialmente ultimamente, os tempos livres são preenchidos com busca de inspiração em novas tendências de moda, style e decoração. E funciona!

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Nail polish trends S/S'11

- Nude
- Pastels
- Bright Colors
- Shades of Grey


Marc Jacobs

Mulberry Alexa



Chloé Paraty


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Friday, March 25, 2011

já Platão dizia...


"(...) a ciência do governo dos homens, a mais difícil e a maior de todas as ciências possíveis de se adquirir."
"O Político", Platão (IV a.C.)

Se há coisa que não gosto de discutir é política. É daqueles assuntos que me dá arrepios só de pensar no tempo, nos recursos, na energia que se consome a falar muito (demasiado) e a agir pouco. Não sou uma grande entendida na matéria, nem gosto de me meter a fundo nesses assuntos, é certo. Não por ignorância, não por desinteresse pessoal - talvez por inocência (!?). Vou ouvindo as notícias, as opiniões, e (sobretudo --ultimamente ainda mais) as críticas, as acusações e os ataques inter-partidários. Com essas informações (?) lá vou construindo a minha ideia e guardo cá para mim o que penso sobre o tema. Não que seja muito o tempo que dedico ao assunto, mas para mim o que sei chega-me perfeitamente, e vivo feliz assim. Vivo feliz assim porque, infelizmente, não há uma causa (entenda-se, entidade, partido, qualquer coisa ligada à política) coerente e consistente o suficiente (o mínimo!) que me faça querer acreditar e ver que vale a pena. Como tal, prefiro distanciar-me do assunto, porque não é isso que me vai trazer saúde, nem bem-estar, nem sabedoria... muito menos experiência, com certeza.

Não gosto de discutir política; não me ouvirão certamente muitas vezes a falar sobre o tema. Mas hoje não podia deixar de manifestar o desalento e a decepção que toda esta situação actual me causa. Não com ninguém em particular; não com este ou aquele partido ou pessoa. Com todos. Com a macacada e os joguinhos de poder em que a "democracia política" nacional se tornaram. Hoje abro esta excepção, e a regra ditaria que o tema não me ocupasse mais o pensamento durante os próximos tempos; mas as perspectivas de futuro não são nada animadoras e, para o bem ou para o mal, parece que já não me escapo à sina de pertencer à "geração à rasca". Vamos ver no que isto dá...

Wednesday, March 16, 2011

ainda sobre os comboios na Índia...

Saiu esta semana na revista Pública um artigo muito interessante sobre a experiência de uma jornalista no Himsagar express, o comboio que atravessa a Índia de norte a sul, num total de quase 4000 km!
Não andei neste, nem 77 horas seguidas, mas algumas noites deram para ficar com a ideia do que é a experiência de andar de comboio naquele país... é de facto uma EXPERIÊNCIA!
Os cheiros, as pessoas, a diversidade, a confusão, o tempo, o frio, o pó, a adrenalina...tudo se relativiza e as memórias reavivam-se. 
Este é o vídeo da reportagem, que está muito bem feito e vale a pena ver:
http://videos.publico.pt:80/Default.aspx?Id=f0f1e496-43c6-4570-8936-aa4896b3bd2d

Wednesday, January 12, 2011

sobre as (in)certezas da vida



dizia ontem Alguém: às vezes, por termos demasiadas certezas, não chegamos a bom porto. é bom não saber o que esperar, é bom ter incertezas. por agora, tudo o que sei é que tenho uma tese para entregar, um curso para concluir, e depois? não sei, veremos.
tenho tido mais tempo do que o normal para introspecções e pensamentos sobre o futuro, o que pode ser bom, pode ser mau - às vezes damos tantas voltas que voltamos ao ponto de partida, ou não chegamos a lado nenhum.
tenho tido, por outro lado, a sorte de me ir cruzando com pessoas Interessantes, Inteligentes e com alguma (muita!) Experiência - vá, como se fossem os meus "heróis" desta segunda fase da infância. e o que os heróis dizem, é para ser levado em consideração e seguido à letra.
Moral da história (assim a contam os meus "heróis"): temos de fazer aquilo de que gostamos, aquilo que nos sentimos bem a fazer, aquilo que nos realiza (ou que assim achamos - até a rotina se instalar, o prazer da descoberta terminar, e percebermos que afinal não é nada daquilo - mas pelo menos tentámos!); e com uma dose de trabalho e alguma sorte, as oportunidades vão surgindo - só temos de saber quando aproveitá-las.

That's it, amanhã vou-me inscrever no workshop de fotografia.

Sunday, January 2, 2011

sobre as promessas de ano novo



nunca achei que as resoluções que se tomam no primeiro dia do ano fossem mais eficazes ou comprometedoras do que outras tomadas noutro qualquer dia do ano. antes pelo contrário, acho que é um engano, isso de acharmos que, lá porque o calendário avançou um dia e, por consequente, um ano, vamos tornar-nos menos procrastinadores.
Como tal, qualquer dia é bom para tomar decisões e (re)organizar prioridades e tarefas. Seja o 1º ou o 365º dia do ano.
Neste caso, o 3º dia parece-me lindamente para por uma série de coisas em ordem e retomar outras quantas em stand-by. e, nem que seja só pela piada, este ano vou escrever 5 objectivos para realizar até ao fim do ano. Coisas para se irem fazendo e que gostava muito que se realizassem num futuro próximo, que é como quem diz, nos próximos 363 dias.
este ano promete.
Bom 2011!

Thursday, December 30, 2010

sobre o fim do ano



o que penso é mais ou menos isto. mas - o lado bom da coisa - vai ser sem dúvida um fim-de-semana divertido com amigos. os desejos, esses, deixo-os para a meia noite e guardo-os cá para mim.
Ora então até para o ano e um 2011 muito bom, sim?

Wednesday, December 29, 2010

sobre as coisas boas da vida



tenho para mim que as coisas boas da vida não são aquelas que se destacam pelo tamanho, pela extravagância ou pela raridade... as coisas melhores da vida são, muitas vezes, invisíveis (são as memórias que ficam, as fotografias mentais dos lugares onde fomos felizes) - outras, são as pequenas coisas, os pormenores. Sou uma pessoa de pormenores, sem dúvida. Talvez por isso ache que algumas das melhores coisas são os momentos passados no calor daqueles de quem mais gostamos, uma boa noite com os amigos, uma gargalhada de ir às lágrimas, um bom jantar, um bom filme. no Verão, um dia de praia bem passado; no Inverno, uma tarde de chuva passada à lareira. quando estamos tristes, a simples preocupação de alguém que goste de nós. um abraço, um chocolate. ter notícias dos amigos que estão longe, e dos que estão perto e se lembram de nós. saber que, no matter what, nunca estamos sozinhos.
As coisas boas da vida também aparecem de surpresa. quando pensamos ou esperamos demasiado uma coisa, por muito boa que seja no momento, parece sempre que as nossas expectativas se elevam demais, o que acaba por tirar alguma emoção à coisa. As coisas que não esperamos, pelo contrário, causam um bom efeito surpresa, parecendo que sabem melhor.
Não vou mentir, também há coisas boas da vida que são palpáveis, materiais. Muitas vezes vêm em caixinhas pequenas. ainda hoje recebi uma, e adorei. Costumo adorar esses pequenos grandes pormenores.
Que o novo ano seja cheio de coisas boas da vida (e, já agora, com muitas caixinhas pequenas!)

Tuesday, December 28, 2010

sobre as vacas e os comboios da Índia

Nem tudo o que se passa
pode ser escrito, eis o que já sabíamos
in Uma Viagem à Índia, Gonçalo M. Tavares

Tinham-me dito para estar preparada para tudo e mais alguma coisa, para muita miséria, para gente diferente. mas muitas vezes as palavras não se medem ou não se julgam tão fiéis à realidade. Ou, simplesmente, não há palavras que sejam suficientes para descrever uma realidade que rompe com tudo o que conhecemos, que vai além da própria ficção que vemos contada em prosa ou na tela do cinema.
E por isso não tento descrever, porque eu própria tenho a noção de que as palavras não chegam.
Imagens valem certamente muito mais mas, ainda assim, não chegam. É preciso ver, viver, sentir, cheirar. A Índia teve a capacidade de inspirar em mim sentimentos ou sensações que nem sabia que existiam. E isso é bom, sem dúvida, chegando a ser paradoxal. Pela positiva e pela negativa, para o bem e para o mal, experimentar os limites da mente humana e perceber que aquela história de abrir os horizontes até tem o seu quê de verdade. Ali, nada é impossível, tudo existe, tudo se cria ou transforma, tudo se torna realidade (embora às vezes não pareça). Ali as regras reinventam-se a cada momento, tudo são meios para atingir os fins, e o caos é dissimuladamente organizado - pelo menos, o suficiente para que as coisas funcionem.

Friday, November 26, 2010

sobre a efemeridade da vida


às vezes fico congelada só de pensar no tipo de preocupações que me assolam. e de, por vezes, nem me aperceber da sorte que tenho.


mas depois passa, e passam uns tempos e esqueço-me de me lembrar destas coisas, das coisas verdadeiramente importantes. até algo de mau ou grave acontecer.
sei que isso não faz de mim um ser estranho, nem raro, nem a pior pessoa do mundo.
mas revolta-me.

Thursday, November 25, 2010



adorava ultimamente ter tido tempo para vir aqui debitar sobre a actualidade, os clichés da vida, as coincidências que são de cair para o lado, as últimas tendências da estação, a wishlist para os anos/Natal, ou simplesmente sobre as incertezas desta existência que tanto me têm dado que pensar. Adorava! Adoraria até ter tempo para fazer um balanço do ano que passou, pensar nos desejos para o novo ano, dissertar sobre as escolhas que ultimamente tenho (ou não tenho) feito Mas se não tive, se não tenho, é por uma boa causa. uma que me vai acrescentar muito mais do que tudo isso, certamente. Assim o espero - e que me devolva muito do tempo 'perdido' entre dúvidas e incertezas no pensamento. Porque para mim, viajar nunca é tempo perdido - pelo contrário, faz sentido para aprender, para ganhar experiência, para ver coisas diferentes.
E esta tem tudo para ser isso e muito mais.

Thursday, October 14, 2010

the places where I've been happy


Diz assim a música:

Nunca voltes ao lugar
Onde já foste feliz
Por muito que o coração diga
Não faças o que ele diz

Mas eu tenho que voltar. Voltar, sempre. Uma e outra vez. Barcelona, volver. Preciso de lá ir beber daquela energia, daquela vida. Da Gràcia ao Born, correr as ruas e voltar a sentir os cheiros, as pessoas. Preciso disso. Até voltar, outra vez.

Saturday, October 9, 2010

dilemma


thesis literature research VS. India's literature

não está fácil deixar a segunda e dedicar-me como tem de ser à primeira...















(by the way, thanks T.!)

what can I say?



o outono chegou em força. entre o sofá, filmes, e algum trabalho, este fim-de-semana promete ser um daqueles em que 'descansar' é a palavra de ordem. e como eu adoro estes fins de semana!

Thursday, September 23, 2010

numa palavra diria...

feliz. estou feliz, contente, de bem com a vida e com o mundo. porque os últimos tempos têm sido feitos de dias como o de hoje: simples, mas recheado de coisas boas. a realização pessoal que vem do trabalho que tenho vindo a desenvolver, a vontade de fazer mais, a expectativa do que aí vem, as pessoas fantásticas que me rodeiam, o amor, os sorrisos da bebé que é a coisa melhor deste mundo, os sonhos que se transformam em planos...
resumindo, a vida corre-me bem. muito bem! não me posso queixar. sei - sinto - que nos últimos tempos (meses) cresci. (muito bonito, sim senhor, lá vem ela com as filosofias da tanga...) a verdade é que o sinto nas interacções com as pessoas, e obtenho respostas que me levam realmente a crer nisso. e por isso, e tudo o resto, estou contente - Obrigada

Monday, September 20, 2010

zona de conforto




Acho que nunca ouvi tantas vezes falar de 'zona de conforto' como nas últimas duas semanas -- ou porque e como se deve sair dela. Acho também que a razão é simples: até agora, a minha vida foi sempre muito confortável.

Penso que até certa fase, de uma forma ou de outra, todos nós nos vamos conformando com o que a vida (seja pelos acasos ou por aquilo que nos podem proporcionar) nos reserva. Por mim falo, é certo. Mas, de uma maneira geral e por aquilo que vemos e ouvimos à nossa volta o certo ou o "esperado" é que concluamos os nossos estudos e só então poderemos "ser alguém", que é como quem diz, escolher um rumo para a nossa vida. Isto pressupõe uma certa lógica de acomodação.

Mas existem os corajosos que conseguem desafiar esta lógica - e então, se não se perderem, dão rumos brilhantes às suas vidas. Mas depois, há também os que seguem essa lógica o resto da vida, sem nunca saírem da tal 'zona de conforto' -- e isso sim, é triste. Falem-me de falta de oportunidades, de pouca sorte, de incapacidades... mas não será preciso entrar em pormenores para explicar que só através da saída da nossa zona de conforto (tentativas, no mínimo!) é que podemos chegar a novas descobertas, a novos caminhos e a melhores oportunidades. Elas estão lá, para quem as quiser agarrar ou desafiar. E ter a noção disso é o primeiro passo. Depois, é passar da teoria à prática. Mais palavras para quê? Esta imagem resume tudo: está na altura de passar para fora do tracejado.

Tuesday, September 14, 2010

na agenda


isto de estar de férias meses a fio tem muito que se lhe diga. já tinha saudades de lisboa e da vida por cá. apesar do pouco tempo disponível, a agenda começa a ficar preenchida. aqui ficam mais uns apontamentos:

everyone else (Alle Anderen) - Maren Ade

somewhere - Sofia Coppola

tamara drewe - Stephen Frears

eat, pray, love - Ryan Murphy











Um elétrico chamado desejo - Tennessee Williams (encenação Diogo Infante)

aprender



com as pessoas, com a experiência, com as novidades. viajar, conhecer novos sítios, novos mundos.
Aprender mais em 5 dias do que em 5 anos de faculdade. Frustrante (?!) What the hell.
Voar. estamos sempre a tempo