Tuesday, October 27, 2009

Paris

E Paris é já amanhã! Está-me mesmo a apetecer (não adorasse eu viajar!). Disney, Torre Eiffel, Louvre... e todos os outros lugares comuns da cidade luz. Mudar de ares, comer uns croissants e claro, também já tenho saudades de espreitar pela objectiva; desta vez espero ter fotografias para acompanhar as histórias... Au revoir!

Sunday, October 25, 2009

High Heels & Champagne

Este é o ano dos 22 para a “geração de ‘87”. Semana-sim, semana-não, lá comemora mais uma os seus 22. Todas elas estão felizes, realizadas, a iniciar os seus novos projectos ou as suas carreiras; todas estão mais crescidas, mais maduras, mais “preenchidas”. A idade, como ainda não é ingrata e ainda não trouxe as rugas, só vai favorecendo – e nós agradecemos. (pequeno pormenor, não vamos falar da “concorrência” que vai aumentando de ano para ano e do quão irritante já se pode tornar, às vezes, olhar para as miúdas de 18 anos!...).

Eu cá gosto de ser das últimas, lá para o fim do ano... Quanto mais tarde melhor, porque os anos passam rápido demais (lá está o meu eterno medo a falar mais alto...); ainda ontem brincávamos às barbies, ou tínhamos os primeiros “namorados”, com quem dávamos voltas à escola de mãos dadas (todos bons rapazes, tudo muito boas intenções!). Hoje, assusta-me a facilidade com que num jantar informal a questão do casamento e dos filhos vem à baila com uma descontracção banalíssima; pensar que algumas já estão mesmo quase casadas, e algumas até já com filhos. E também me assusta a maneira como eu própria às vezes me derreto a olhar para os bebés dos outros (mas só os sossegadinhos, que para os que fazem birras não há paciência!). Isto tudo pode parecer um exagero. É certo que quem está nos seus vinte-e-muitos ou nos 30, se rirá disto. Sim, ainda somos umas “crianças”. (Então não é que ainda esta semana vamos à Disney?!) Mas ainda bem. A verdade é que os anos passam, e o tempo não espera por nós. E como diz a minha avó, “estes são os melhores anos das nossas vidas”, e eu acredito.

É certo que estamos a ficar mais velhas, yes my friends, mas enquanto as noites acabarem no Lux com amigas e muitos saltos altos, é sinal de que nem tudo está perdido.

Pequeno Aparte



Montar móveis do Ikea = Lego para adultos.

Monday, October 19, 2009

Carpe Diem (ainda bem que há dias assim)

Às vezes, e perante certos estímulos, ponho-me a pensar nas questões metafísicas da nossa existência. Quem (bem) me conhece, sabe que sou uma pessoa de bem com a vida. Feliz, pode-se dizer. Hoje, apesar de não ter sido necessariamente mau, o dia não correu tão bem; mas isso só me fez pensar nos termos de comparação que tenho, os dias em que penso sempre “ainda bem!”. No meio de uma conversa há dias, alguém dava pela falta dos grandes textos, das crónicas dos dias preenchidos... Pois, não tenho tido tempo. Nem sequer insónias. Mas no meio das minhas divagações e reflexões, penso na vida, que é curta, tão curta que não se admite que lhe façamos outro favor senão o de sermos felizes.

Por isso, ainda bem que há dias assim. Que há sol e dias de Verão a meio do Outono; que há dias em que tudo vale a pena, simplesmente porque acordámos bem dispostos, ou tivemos uma boa notícia, ou temos um objectivo a alcançar no fim do dia.

Ainda bem que há amigas assim. Amigas como só elas. Amigas que são vizinhas, amigas desde os 2 anos, amigas que moram no número 15 da nossa rua, enquanto nós vivemos no 21.

Ainda bem que há músicas destas, que nos fazem perder a vergonha de cantar no carro ou dançar no meio da rua. Que têm letras com significado. Que têm letras sem significado, e que por isso podemos dar-lhes nós o que quisermos.

Ainda bem que há viagens assim. Viagens que nos abrem horizontes. Viagens onde nos reencontramos. Viagens baratas que compramos porque sim, e porque há anos que queremos voltar à Disney. Viagens que nos levam de volta aos sítios onde fomos felizes. Viagens que compramos porque, donde estamos, são o destino mais barato da Europa. E, de repente, estamos em Barcelona.

Ainda bem que há pessoas assim. Pessoas que nos aturam (e se aturam!). Pessoas que marcam a diferença, que têm força, atitude, determinação. Pessoas que nos fazem ver a vida de outra forma. Pessoas que têm calma, quando nós temos pressa. Pessoas que ignoram os seus medos só para nos verem felizes. Pessoas por quem fazíamos e acontecíamos, mesmo que não merecessem. Pessoas que nos divertem e pessoas que não suportamos – o que se calhar só serve para nos mostrar os limites da nossa capacidade de convivência e tolerância.

Ainda bem que há experiências de vida únicas. Ainda bem que somos diferentes, que não gostamos das mesmas coisas nem concordamos com as mesmas ideias. Ainda bem que podemos ver tudo de perspectivas opostas, complementares. E ainda bem que quando nós vemos o copo meio vazio, há sempre alguém que o vê meio cheio.

Ainda bem que há momentos assim. Aqueles que ficam na memória; as “fotografias mentais” a que só nós temos acesso e que, através dos sentidos, nos podem levar para longe.

Hoje tive mais um dia assim. Um dia com amigas assim, pessoas únicas, músicas daquelas. Um dia cheio, que pelo meio teve aulas, trabalho, conversas, danças... Um dia em que as coisas menos boas se diluem no meio das surpresas, das boas notícias e dos objectivos alcançados. E chego ao fim do dia e caio na cama, cansada e com sono, mas só me ocorre um pensamento... Ainda bem que há dias assim!

Saturday, October 17, 2009

Outono II


Alguma coisa não bate certo quando ao descer o Chiado numa tarde de um sábado a meio de Outubro as castanhas estão completamente fora do contexto. Estivesse o tempo de acordo com esta estação e as castanhas enquadrar-se-iam na perfeição no cenário; é que não combinam minimamente com o calor, muito menos com os vestidos e chinelos que ainda se passeiam pela rua Garrett.

Friday, October 16, 2009

Friday's feeling


Porque hoje é sexta feira, a semana correu bem, os dias ainda cheiram a Verão e está aí mais um fim-de-semana, deixo o que por aqui se anda a ouvir...


Wednesday, October 14, 2009

Tuesday, October 13, 2009

Wanted








Não, não queria incorrer no cliché da miss doida por sapatos (e óculos de sol, e carteiras, eteceteras). Mas hoje vou ser um pouco fútil... futilzinha, vá. É que também há dias assim na vida de uma jovem como eu.

No entanto, estes não são uns simples sapatos, note-se.

São nada mais nada menos que instrumentos preciosos de trabalho, e eu prometo dar-lhes muito e bom uso. E fazem barulho. E ficam lindamente por baixo da saia preta. E os meus estão gastos, com os pregos a saltarem-lhes todos da sola. E pronto, estes são Gallardo ou Begoña Cervera. E (last, but not least) são giros, não são? E, vá lá, não são assim tão caros. E ainda por cima eu sei que me gostam de ver dançar... será que posso ter uns, posso?

(pronto, pelo menos estão no topo da wishlist!).

Pronto,

temos o caldo entornado.
Agora é que disseste tudo. O meu maior medo resumido numa frase. Aqui.

“…e a vida para alguns de nós parece invariavelmente curta demais”.

Desculpa lá

se já não sei almoçar sem te ler. É que não sabe ao mesmo.
Portanto, é bom que te ocupes de manter isso actualizado. Estás avisado.

E é bom que saibas também que isto não invalida as tertúlias semanais... mau, tão pouco tempo no mesmo ponto geográfico e não se aproveita?! (Vê-se mesmo que devíamos escrever as Pontes do Mediterrâneo!)

Saturday, October 10, 2009

Fotografias: memórias de vidas preenchidas

(Este é um anúncio da Olympus ao modelo de máquinas fotográficas Pen, em
stop motion)*


Photography takes an instant out of time, altering life by holding it still.
(Dorothea Lange, 1895-1965)


*Música: Down Below (Johannes Stankowski)

"The years are flashing by and everything will change,
But way down deep inside - we all just stay the same"

Friday, October 9, 2009

Thursday, October 8, 2009

Postcards



Os postais caíram em desuso.
Já quase que só utilizamos a Internet e o telemóvel para comunicar. E esquecemo-nos do engraçado que é receber uma carta de um amigo ou um postal de alguém que está longe. Leva mais tempo, é certo... E quantas cartas e postais não se terão perdido pelo caminho até hoje...!?
Mas eu, pelo menos, adoro recebê-los! Talvez porque também adoro escrever para outras pessoas; acho que tem um significado especial e diferente do que simplesmente falar ou escrever um e-mail. E talvez também porque o meu Pai sempre viajou bastante e, até há uns anos atrás, desde pequenina que me lembro de receber postais que ele mandava dos sítios onde estava. Era sempre bom -- receber aqueles postais com fotografias cheias de cor, cidades a perder de vista ou paisagens de cortar a respiração, e o verso sempre cheio de selos e carimbos, com uma breve descrição de cada sítio. Desconfio, aliás, que lá no fundo esse foi o primeiro incentivo que me fez ter tão presente hoje em dia a curiosidade de conhecer sempre novos sítios e o "bichinho" de viajar.
Além dessa original colecção, gosto de trazer alguns postais dos sítios onde vou, nem que seja como recordação. Outra colecção engraçada é a que uma vez a I. me deu, daqueles postal-free que estão em todo o lado. Vinham dentro de uma caixa, que trazia lá dentro "as coisas boas da vida". Foi dos presentes mais originais que já recebi. A amizade estava representada por esses postais, que eram imensos e estavam todos escritos por trás, com histórias e recordações cómicas, entre outras coisas.
Ontem também recebi um. Dentro de um grande envelope daqueles amarelos e fofinhos, entre outras coisas, lá vinha o postal. O espaço quase que faltava para tantas perguntas e novidades! Vinha escrito em espanhol, desde a Alemanha, de uma grande amiga de Barcelona.
Vou responder... mas acho que vou precisar de 2 ou 3 para contar tudo!

Tuesday, October 6, 2009

KISS

Too many words. A disproportional rationality. Too hard to figure it out. Too confusing to think about it.

Simplicity should be a key goal and unnecessary complexity should be avoided.

Keep It Simple, Stupid.


10 things I hate about you


I hate the way you talk to me, and the way you cut your hair. I hate the way you drive my car. I hate it when you stare. I hate your big dumb combat boots, and the way you read my mind. I hate you so much it makes me sick; it even makes me rhyme. I hate it, I hate the way you're always right. I hate it when you lie. I hate it when you make me laugh, even worse when you make me cry. I hate it when you're not around, and the fact that you didn't call.
But mostly I hate the way I don't hate you. Not even close, not even a little bit, not even at all.

Is it love or just Paris?



Monday, October 5, 2009

A kind of quote of the day

(or something that really concerns me)

There's so little time and so much to do.

Thursday, October 1, 2009

I'm good, I'm gone


É impressionante a capacidade que certas pessoas têm para se esquecerem e lembrarem das "coisas" oportunamente, como lhes convém. E por "coisas" entenda-se outras pessoas, que não são propriamente umas "coisas" quaisquer. Lá devem ter as suas técnicas e uma capacidade de organização mental incrível. Tipo "ficheiros secretos", ou conteúdos censurados que ficam lá recalcados (sub)conscientemente. Como é o que o fazem, não sei. E ainda bem -- deixo essas coisas para os outros.