Este é o ano dos 22 para a “geração de ‘87”. Semana-sim, semana-não, lá comemora mais uma os seus 22. Todas elas estão felizes, realizadas, a iniciar os seus novos projectos ou as suas carreiras; todas estão mais crescidas, mais maduras, mais “preenchidas”. A idade, como ainda não é ingrata e ainda não trouxe as rugas, só vai favorecendo – e nós agradecemos. (pequeno pormenor, não vamos falar da “concorrência” que vai aumentando de ano para ano e do quão irritante já se pode tornar, às vezes, olhar para as miúdas de 18 anos!...).
Eu cá gosto de ser das últimas, lá para o fim do ano... Quanto mais tarde melhor, porque os anos passam rápido demais (lá está o meu eterno medo a falar mais alto...); ainda ontem brincávamos às barbies, ou tínhamos os primeiros “namorados”, com quem dávamos voltas à escola de mãos dadas (todos bons rapazes, tudo muito boas intenções!). Hoje, assusta-me a facilidade com que num jantar informal a questão do casamento e dos filhos vem à baila com uma descontracção banalíssima; pensar que algumas já estão mesmo quase casadas, e algumas até já com filhos. E também me assusta a maneira como eu própria às vezes me derreto a olhar para os bebés dos outros (mas só os sossegadinhos, que para os que fazem birras não há paciência!). Isto tudo pode parecer um exagero. É certo que quem está nos seus vinte-e-muitos ou nos 30, se rirá disto. Sim, ainda somos umas “crianças”. (Então não é que ainda esta semana vamos à Disney?!) Mas ainda bem. A verdade é que os anos passam, e o tempo não espera por nós. E como diz a minha avó, “estes são os melhores anos das nossas vidas”, e eu acredito.
É certo que estamos a ficar mais velhas, yes my friends, mas enquanto as noites acabarem no Lux com amigas e muitos saltos altos, é sinal de que nem tudo está perdido.
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